Policiais militares que estiveram no apartamento onde o menino João Pedro Sousa Silva, de dois anos e oito meses, morreu após cair do terceiro andar disseram que encontraram o local “revirado”. Segundo eles, havia uma faca e roupas espalhadas pelo chão. Além disso, moradores comentaram com as autoridades que ouviram gritos vindo do apartamento localizado no bairro Floresta, região central de Belo Horizonte. A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para apurar as causas e circunstâncias da morte da criança.

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Peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil isolaram o local, tiraram fotos e mediram a janela de onde João Pedro teria caído. O prédio, de oito andares, é um misto de edifício comercial e residencial. “O resultado da perícia no apartamento sai em 30 dias. Informações preliminares levaram a polícia a trabalhar com investigações na hipótese de acidente”, informou nesta sexta-feira (3) a Polícia Civil, por meio de nota.

O garoto passava uma temporada com a tia Verônica Souza Silva, de 23 anos, e sofreu uma queda de cerca de 20 metros de altura. Conforme a polícia, João Pedro estava há 15 dias com a tia, que mora com uma amiga. Verônica e a amiga, Camila Florido Neves da Silva, de 25 anos, passaram a madrugada na 2ª Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidas pelo delegado Augusto Araújo Silveira e liberadas em seguida. A polícia informou que as jovens prestaram depoimento como testemunhas e a princípio a linha de investigação trabalha com a hipótese de acidente.

Elas afirmaram ao delegado que fumavam na sala, na porta de entrada do apartamento – uma quitinete -, enquanto o garoto dormia no quarto. Quando retornaram, não encontraram mais a criança. De acordo com a perícia, havia uma cadeira próxima à janela, que não tinha grade ou tela de proteção. O porteiro do prédio e vizinhos serão chamados para depor nos próximos dias.

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