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Grupo Tigre teve auxílio
da polícia paraguaia para
acabar com o seqüestro.

O Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais (Tigre), da Polícia Civil do Paraná, resgatou ontem uma menina de 10 anos seqüestrada na semana passada, em Foz do Iguaçu, e levada para um cativeiro no Paraguai. Seis brasileiros e outros sete paraguaios, integrantes da quadrilha de seqüestradores foram presos pela polícia paranaense com o apoio da Polícia Nacional do Paraguai. Andrise Maiara Britos é filha de um comerciante de equipamentos eletrônicos da cidade. Os pais e a menina tiveram um encontro emocionado por volta do meio-dia de ontem, na sede da Chefatura de Polícia de Ciudad del Este.

De acordo com o delegado Riad Braga Farhat, chefe do Grupo Tigre, os seqüestradores exigiam US$ 500 mil pelo resgate da criança. "Eles foram presos sem receber o dinheiro", disse. Adriano Sussa Ocampo, 18, Paulo Sergio Pereira,18, Luiz Quintanilha, 21, e mais três adolescentes brasileiros estão presos, além de outros sete paraguaios. O delegado contou que o seqüestro aconteceu na noite do dia 9, quando seis homens entraram na residência da criança, no bairro Jardim América, em Foz do Iguaçu. Eles a levaram em um VW Passat e atravessaram a fronteira pelo Rio Paraná, de barco. O cativeiro foi montado em uma favela na cidade de Porto Franco, próximo a Ciudad del Leste.

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O Grupo Tigre foi ativado pela 6.ª Subdivisão da Polícia Civil em Foz e seguiu para a cidade na mesma noite. Farhat contou que as negociações começaram por telefone. Durante os contatos, a polícia descobriu que Ocampo era primo do pai da vítima. Já na sexta-feira passada, Ocampo e Pereira foram encontrados e presos pelo Grupo Tigre. Com as prisões, os policiais conseguiram pistas para descobrir o cativeiro no Paraguai. "Foram eles que tramaram toda a operação. Na delegacia, eles revelaram o paradeiro de alguns integrantes do grupo, que foram pegos na seqüência", disse o delegado.

Resgate

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Na última quarta-feira (15) à noite, policiais encontraram o casal que fazia a guarda da menina no cativeiro. Eles estavam em Foz e indicaram o local onde a garota estava no país vizinho. Quando os criminosos souberam que a polícia estava a caminho, deixaram a casa com a criança e marcaram um local com o Grupo Tigre para entregá-la. Um grupo de policiais seguiu ainda para o cativeiro, onde ainda encontraram quatro seqüestradores paraguaios.

Ao mesmo tempo, outra equipe foi ao local combinado e encontrou a garota sozinha, na rua. Minutos depois, os outros dois seqüestradores foram presos em um posto de gasolina da cidade, identificados pelas fotos que os policiais tinham em mãos. "Acreditamos que eles ficaram sabendo do resgate porque o pessoal da favela que viu o casal ser preso em Foz avisou aos paraguaios", afirmou o delegado.

Os brasileiros que foram presos no Paraguai ficarão no País, à disposição da Justiça paraguaia. Os seqüestradores que foram presos em Foz ficaram na Subdivisão da cidade. Todos já tinham passagem pela polícia por roubo, com exceção de Ocampo.