O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anunciou ontem que ainda deve aguardar parecer do Ministério Público Federal para apreciar mérito do pedido de habeas corpus a favor do policial civil Délcio Augusto Razera, preso em Curitiba desde setembro do ano passado, acusado de executar escutas telefônicas ilegais. O STJ já negou em fevereiro passado liminar pela defesa do policial pedindo-lhe liberdade imediata e não dá prazos para a apreciação do mérito.
Depois de tentar por diversas vezes na Justiça paranaense o hábeas para Razera e ter os pedidos negados, o advogado do policial, Luiz Fernando Comegno, apelou para instâncias superiores, mas ainda terá de esperar a manifestação da Procuradoria para saber se seu cliente continua ou não na cadeia enquanto responde a processo pelos crimes de quadrilha armada, interceptações telefônicas clandestinas e advocacia administrativa.
Razera se apresentava também como assessor da Casa Civil do Estado, foi preso na operação Pátria Nossa da Polícia Civil, acusado de chefiar uma quadrilha especializada no ?ramo?.