Lavrador mulherengo é assassinado em Colombo

Quando chegava em casa, o lavrador João Carlos de Godoy Rosa, 41 anos, foi executado com um tiro no coração e outro no ouvido, às 18h30 de quinta-feira, em sua chácara, na Rua Antônio Gasparim, no bairro Cercadinho, em Colombo. O autor do crime fugiu levando a motocicleta Yamaha 125, zero quilômetro, da mulher da vítima.

Familiares da vítima informaram que João perdeu todos os documentos e saiu para procurá-los às 16h. Retornou uma hora depois, mas saiu novamente, avisando que até as 18h estaria em casa.

Por volta das 18h30, a filha dele ouviu o barulho do Pointer placa AFF-5494 e avisou sua mãe que o pai tinha chegado. Pouco depois, ela ouviu três tiros, os gritos de João e o barulho da motocicleta. Ao sair viu o lavrador agonizando, na varanda. O Pointer estava encostado na garagem, com um tiro no vidro lateral.

Espera

O delegado Hamilton Cordeiro da Paz, titular da delegacia de Colombo, informou que o autor do crime estava escondido do lado de fora da moradia, esperando João chegar.

Assim que o lavrador abriu a porta do Pointer, o criminoso efetuou o primeiro disparo, acertando o vidro do veículo. Os outros tiros acertaram o lado esquerdo do peito da vítima e o ouvido.

O bandido subiu em uma das motocicletas que estavam na frente da casa, com a chave na ignição e fugiu. “As duas motocicletas estavam estacionadas com a chave na ignição durante toda a tarde. Se o objetivo fosse a moto, o criminoso a teria furtado antes de a vítima chegar”, comentou o delegado.

Investigações

Hamilton apurou que João matou seu cunhado, em 1.º de janeiro de 2006, porque ele teria contado para a família sobre a existência de uma amante do lavrador.

Para o superintendente Odimar Klein, o crime pode estar relacionado com o assassinato do cunhado. O delegado informou que a mulher dele prestou depoimento e contou que o marido tinha vários relacionamentos amorosos.

Segundo parentes, João respondia o inquérito em liberdade. No mesmo ano, ele voltou para a prisão sob a acusação de lesão corporal, por ter agredido o filho, que na época tinha 11 anos, e ficou preso sete meses.

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