Ripas e pedras foram as armas usadas pelos assassinos do lavrador Cordovil Ramalho dos Santos, separado, 59 anos. Ele foi morto na entrada da chácara da qual era caseiro, na estrada principal da localidade de Capivara dos Ferreira, a 30 quilômetros do centro de Campo Magro. Ladrões ou pessoas do convívio da vítima podem ter sido os autores do crime.
O corpo foi encontrado às 15h15 de sábado pelo dono da chácara. Ao lado estavam as armas do crime – uma ripa partida ao meio e algumas pedras, que deixaram o rosto da vítima desfigurado. Segundo o perito Alcebíades, da Polícia Científica, Cordovil havia sido morto um dia antes. Um vizinho disse à polícia que na sexta-feira ouviu o barulho de uma discussão, que cessou de repente.
Reação
De acordo com o proprietário da chácara, uma semana antes Cordovil reagiu a um assalto agredindo os bandidos. “Depois disso ele andou sendo perseguido”, falou o soldado Chrestani, da PM de Campo Magro. Uma vingança destes desconhecidos é a primeira hipótese para o crime.
A polícia, porém, não descarta que Cordovil tenha recolhido seus assassinos. A casa ficou toda aberta, o rádio ligado e o lavrador estava armado com três facas: uma no bolso, outra na cinta e uma terceira que ficou caído junto ao corpo, perto de um copo cheio de cachaça. “Talvez ele estivesse bebendo com os criminosos e houve um desentendimento. Tentou reagir, mas foi morto”, disse o soldado, que acredita que mais de uma pessoa tenha matado Cordovil.
