Lavacar tinha carro roubado

Ao apanharem o Ford Focus, placa ACV-0227, roubado e guardado em um lavacar na Rua Dário Veloso, na Água Verde, João Victor Cordeiro Macedo, 20 anos, e Alzuguir Bosi, 48 anos, mais conhecido como “Juca”, foram presos por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. A dupla foi autuada em flagrante por roubo e receptação.

Uma pessoa ligou anonimamente para a delegacia e disse suspeitar que no lavacar tinha um carro roubado. Os policiais foram verificar e encontraram o Ford Focus, roubado algumas horas antes. Eles ficaram vigiando o estabelecimento, para verificar quem iria buscar o veículo. Não demorou muito e um outro Ford Focus, este com a placa JMX-0229, estacionou na frente do local. Dois homens desembarcaram e entraram no lavacar, indo em direção ao primeiro Focus. Quando iam entrar no carro, receberam voz de prisão.

Confissão

Em seu interrogatório, João Victor e Alzuguir confessaram o crime, só que com versões diferentes. João Victor alegou que no dia 1.º de fevereiro emprestou uma pistola de Alzuguir, que “encomendou” um Ford Focus, prata. Para conseguir o carro iria receber R$ 1.500,00. Três dias depois, o rapaz atacou uma mulher, que dirigia o veículo “solicitado?, nas Mercês, e levou o carro até o lavacar. Depois, entrou em contato com Alzuguir e marcou um encontro para entregar o carro e receber o dinheiro.

Por sua vez, Alzuguir relatou que foi ele quem foi procurado por João Victor, que queria dinheiro emprestado. Só então, propôs o roubo e emprestou a arma, para que ele pudesse praticar o crime. Alzuguir argumentou que iria vender o carro para um homem chamado Antônio, morador em Joinville, e que viria buscar o veículo.

Investigações

O delegado Hamilton Cordeiro da Paz, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, informou que as investigações continuam o trabalho para apurar outros crimes cometidos por Alzuguir e João Victor. Ele lembrou que, em 1997, Alzuguir foi preso por roubar o carro uma juíza da Vara Criminal de Curitiba. Na época, foi preso, condenado e cumpriu a pena. “Acreditamos que enquanto ele esteve em liberdade, praticou outros crimes semelhantes”, disse o delegado.

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