O Instituto Médico Legal (IML) do Rio Grande do Sul divulgou, na tarde desta terça-feira (17), o resultado do exame toxicológico do sargento da Brigada Militar gaúcha, Ariel da Silva, 40 anos, que foi morto após conflito com três policiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais (Tigre), do Paraná, no mês passado. De acordo com o laudo, o policial estava com 13,1 decigramas de álcool no sangue, quando o máximo permitido para quem vai dirigir são 2 decigramas.
Os três policiais do Tigre conversaram com peritos da polícia gaúcha na manhã desta terça-feira e, logo mais, a partir das 22 horas, será feira a reconstituição do crime em Gravataí, município onde ocorreu o incidente. A previsão é de que a equipe esteja de volta a Curitiba na noite de quarta-feira (18).
O caso
Os três investigadores do Tigre foram a Gravataí (RS), com o objetivo de libertar dois agricultores que haviam sido sequestrados e estavam encarcerados no município. Na madrugada do dia 21 deste mês, por volta da 1h30, segundo a versão do Tigre, um homem de moto começou a seguir o carro em que estavam e, na sequência, fez uma abordagem ao grupo já com uma arma na mão, sem se identificar. Diante da situação houve troca de tiros e o indivíduo morreu.
Após o ocorrido os investigadores souberam que o homem era o sargento da Brigada Militar gaúcha, Ariel da Silva, de 40 anos. No mesmo dia foi decretada a prisão temporária dos três policiais e agora as investigações seguem com a Justiça do Rio Grande do Sul.