O laudos do Instituto Médico-Legal e do Instituto de Criminalística sobre a morte de Carolina Paschoal, 31 anos, em um apartamento na Rua Carneiro Lobo, Água Verde, em 10 de abril, foram entregues para a Delegacia de Homicídios (DH). Pelo resultado, a jovem foi esganada até a morte, e também sofreu asfixia por monóxido de carbono.
No dia do crime, apenas o namorado dela, dono do apartamento, estava no local. Fernando Agostín Garcia Rodriguez, 39 anos, telefonou para a mãe de Carolina, informando que ela passava mal. No dia seguinte, a mulher encontrou a filha morta.
Ainda no apartamento, Fernando comentou com os peritos que tentou acender a lareira e o apartamento ficou cheio de fumaça. A polícia acredita que, depois disso, Carolina começou a passar mal, por causa do monóxido de carbono.
Por algum motivo, posteriormente, a jovem foi esganada. Os exames toxicológicos feitos no corpo da vítima apontaram que ela não ingeriu nenhum tipo de entorpecente, remédio ou álcool.
Indícios
Fernando é o principal suspeito do crime e aguarda o julgamento do caso em liberdade. De acordo com a delegada Aline Manzatto, titular da investigação na DH, ele será ouvido novamente.
“Há indícios que ele cometeu o crime. Temos o relato de testemunhas que ouviram gemidos fortes, que pareciam ser de uma pessoa que estava sendo sufocada”, explica a delegada.
O advogado de Fernando, Eduardo Miléo, informou que ainda não teve acesso aos laudos, e por isso não irá se pronunciar sobre o caso. O casal estava junto há seis meses. Fernando veio ao Brasil para trabalhar em uma empresa de telefonia, e conheceu Carolina no hotel onde ela trabalhava.