Largo da Ordem sofre com o tráfico de drogas

?Marquinhos?, Um traficante de drogas que costuma agir no Largo da Ordem, foi preso na tarde de ontem por policiais militares e levado ao 3.º Distrito Policial (Mercês).

A prisão soaria como um alívio aos moradores e trabalhadores da região, porém, como em outras vezes, o indivíduo foi detido, ouvido e liberado. Na delegacia, ele apenas assinou um termo circunstanciado como usuário de drogas. No dia anterior à sua prisão, foi flagrado pela reportagem da Tribuna comercializando entorpecentes no mesmo lugar.

Há muito tempo o Largo da Ordem, um dos pontos turísticos mais importantes de Curitiba, transformou-se também em um dos pontos de tráfico de drogas mais movimentados da cidade. Quem passa pelo local não se surpreende ao flagrar o comércio de crack funcionando a todo o vapor, seja qual for a hora do dia.

De acordo com os policiais militares do Pelotão Motos, Juracir e Aurélio, ?Marquinhos? e Alessandro Salinas, 28, estavam em atitude suspeita quando foram abordados. Rapidamente, os dois jogaram a droga e o dinheiro no chão, tentando despistar os policiais, que viram a ação dos marginais e recolheram 10 pedras de crack e R$ 150,00. Na delegacia, Alessandro foi preso por tráfico de drogas e disse que é foragido da Colônia Penal Agrícola, onde responde pelo mesmo crime. O comparsa dele alegou inocência e foi apenas notificado como usuário. ?Minha mulher está grávida. Se ficar aqui ela vai ficar nervosa e pode até perder o bebê?, justificava ?Marquinhos?, minutos antes de ser liberado.

Casal

A mulher a que ele se refere é conhecida por ?Thaís.

? Ela também foi flagrada pela reportagem comercializando drogas na quinta e na sexta-feira, mas não foi detida com o amásio. Segundo uma testemunha que trabalha na região, o ponto de venda de crack junto à estátua do cavalo que solta água pela boca é do casal. ?Marquinhos? passa as tardes no local, usa geralmente uma camiseta regata, mostrando uma tatuagem em cada braço. Sempre está de bermuda e tênis. ?Thaís?, que o acompanha diariamente e também vende drogas, geralmente usa calça jeans, tem cerca de 1,63 m e por volta de 24 anos, morena, cabelo pouco abaixo dos ombros. ?Ele já tinha sido preso pela Polícia Militar e foi solto. Voltou a vender drogas no setor histórico da cidade, sentado no banco de cimento atrás do chafariz do cavalo.

E vende muito. A clientela não pára, é quase uma venda a cada 15 minutos. São fregueses de todas as cores e de todas as idades. Ele comercializa maconha, crack e cocaína?, contou a testemunha, que preferiu não se identificar.

Antes, a venda só ocorria à noite, com outro traficante, que continua atuando, cujo apelido é ?Xereta?. Ele chega no Largo da Ordem por volta das 19h, tem cerca de 1,68 m, é gordinho, cerca de 26 anos, e tem barba por fazer.

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