Quatro pessoas de uma mesma família sofreram queimaduras de até terceiro grau após um assalto na madrugada desta segunda-feira (31), em Santa Luzia, município da região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, dois homens armados invadiram a residência das vítimas, no bairro Baronesa, pegaram objetos e, antes de deixar o local, atearam fogo no imóvel, com os moradores dentro.

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Evaldo Oliveira Silva, de 40 anos, sua mulher, Lucineide da Silva Aragão, de 32, e dois filhos, Enilson e Lucas, de 13 e dez anos, respectivamente, ficaram presos em um dos cômodos da casa, enquanto o imóvel se incendiava. Eles foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. Apesar do atendimento rápido, os integrantes da família sofreram queimaduras e foram encaminhados para atendimento no pronto-socorro do hospital João XXIII.

Da família, quem se encontra em pior estado é a criança de dez anos, que foi atingida pelo fogo em 70% do corpo. Segundo a assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais, é possível que o garoto tenha que ser transferido para o Centro de Terapia Intensiva Pediátrico, pois seu estado é muito grave.

O outro irmão foi atingido principalmente no rosto, nas pernas e nos braços. Pai e a mãe tiveram queimaduras de 2º e 3º graus. Segundo os médicos, o dono da casa tem 36% do corpo coberto por queimaduras.

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De acordo com o último boletim médico, divulgado por volta das 18h desta segunda-feira (31), o casal e o filho mais velho não correm risco de perder a vida. Eles continuam em observação na ala de tratamento de queimaduras do hospital.

Investigações – A dupla escapou levando aparelho de som, TV e roupas da família. Ainda não há informações a respeito de quem possa ter cometido o crime. Nesta segunda-feira (31), a polícia coletou depoimento de vizinhos e dos próprios moradores da casa atingida pela ação criminosa.

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A família informou à polícia que não tinha inimigos e não estava envolvida em problemas que poderiam indicar a hipótese de vingança. Moradores da região disseram acreditar que nenhum deles tinham envolvimento com atividades ilícitas. Apesar disso, a polícia não descarta nenhuma linha de investigação. Inicialmente, é trabalhada a hipótese de assalto comum.