A ?Operação Desmanche? lacrou 37 revendedoras de autopeças em Maringá, Norte do Paraná, e no município vizinho Sarandi. O trabalho envolveu quase 100 policiais civis e militares, incluindo grupos de elite, além de funcionários da Receita Estadual e começou na última segunda-feira. O delegado-chefe da 9.ª Subdivisão Policial, Marcolino Aparecido da Costa, apresentou na tarde de sexta-feira o relatório da operação.
Inicialmente, as pessoas envolvidas com esses estabelecimentos descumpriram a Portaria 13.022/2000, do Detran-PR. Ela disciplina a compra e venda de peças de automotores. Como as lojas lacradas não apresentavam controle contábil legal sobre entrada e saída de estoques, estão temporariamente impedidas de continuar em atividade.
As investigações prosseguem na próxima semana. Dentre os estabelecimentos lacrados estão sete barracões, que, funcionando em diferentes bairros, mantinham em estoque grandes quantidades de peças, entre elas eixos, chassis remarcados e carcaças de veículos. Nesses casos, as investigações se voltam também para reunião de provas que evidenciem o crime de receptação.
Sete pessoas foram detidas para interrogatório. A polícia suspeita que desmanches de Maringá e região atuem em conexão com quadrilhas de ladrões de veículos que agem principalmente no Paraná e em São Paulo. Das 37 revendedoras lacradas, 29 estão localizadas em Maringá e oito em Sarandi.
