Oito testemunhas de defesa da médica Virgínia Soares, acusada de antecipar mortes na UTI do Hospital Evangélico, foram ouvidas ontem à tarde no Tribunal do Júri. Cinco das 13 testemunhas foram dispensadas pela defesa. Foram ouvidos dois diretores do hospital, o atual chefe da UTI, o engenheiro do setor de equipamentos, o gerente de faturamento, um paciente, um cirurgião e um oncologista. Acompanhada de seu advogado, Elias Matar Assad, Virgínia se disse tranquila.
Quinta-feira, uma pessoa será ouvida em São Paulo. Ela seria responsável pela primeira denúncia, que motivou a investigação. Para o próximo dia 11 estão marcadas mais audiências de testemunhas de defesa do enfermeiro Claudinei Machado Nunes, um dos oito réus do processo. Já os réus devem ser ouvidos apenas no ano que vem, quando o juiz Daniel Surdi Avelar decidirá se haverá júri popular.