Os 12 torcedores do Atlético envolvidos na pancadaria com a torcida do Vasco, na Arena Joinville, tiveram o pedido de habeas corpus negado pela Justiça de Santa Catarina. A principal alegação do desembargador Guilherme Nunes Bom para manter o grupo preso é de que, se fossem soltos, eles podem voltar causar transtornos para a sociedade.
“A decretação preventiva da prisão dos pacientes é medida que se impõe, mormente que não se vislumbra garantia alguma de que, ao participar de novo evento público de massa, não venham a praticar os mesmos crimes, dos quais estão sendo denunciados”, afirma o despacho emitido na última terça-feira (24) por Bom.
Entre os envolvidos no pandemônio e que tiveram o pedido de habeas corpus negado estão Willian Batista da Silva, torcedor que apareceu “crucificado” em diversas imagens, e o ex-vereador Juliano Borghetti. Os torcedores foram presos em uma operação da Polícia Civil e que contou com a ajuda do Ministério Público.