Dra. Virgínia Soares

Justiça mantém liberdade de médica do Evangélico

O advogado Elias Mattar Assad confirmou ontem que o juiz da 2.ª Vara do Tribunal do Júri Daniel Surdi de Avelar negou o pedido do Ministério Público para revogar a liberdade da médica Virgínia Helena Soares de Souza, suspeita de sete homicídios duplamente qualificados, na UTI Geral do Hospital Evangélico.

O promotor Paulo Lima, do MP, que entrou com o pedido, não quis se pronunciar sobre a decisão, alegando que ainda não foi informado do despacho e não poderia falar com base em informações de uma rede social usada pelo advogado de defesa.

Recurso

Elias acredita que o MP não deva recorrer da decisão. “Para ela voltar a ser presa, não basta perigo hipotético, tem que haver perigo real. Não basta suspeitar que o réu fará algo errado, ele tem que fazer algo errado para ser preso. Acredito que, com este despacho, se consolida o direito de ela responder em liberdade”, afirmou Elias.

Virgínia é acusada de ter antecipado a morte de sete pacientes da UTI do Hospital Evangélico e de formação de quadrilha. Outros três médicos, três enfermeiros e uma fisioterapeuta também são acusados de participação no crime. Virgínia ficou presa por um mês e, em 20 de março, teve sua prisão preventiva revogada.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna