A 2.ª Câmara Criminal concedeu, ontem, habeas corpus a Guilherme Navarro Lins de Souza e a outras pessoas acusadas de envolvimento na morte de Paulo Gustavo Turkievski, 33 anos, um dos proprietários da rede de lojas Disapel. Ele foi assassinado na noite de 1.º de abril com um tiro no peito e dois na cabeça, quando chegava a uma academia de tênis, em Santa Felicidade.
A alegação dos acusados, detidos menos de uma semana depois do crime, é que a morte ocorreu em conseqüência de uma armação para dar apeans “um susto” na vítima. A peça teria sido encomendada por Guilherme, advogado de Paulo, na tentativa de ganhar tempo para devolver a ele cerca de R$ 2 milhões, que teriam sido desviados da empresa.
Na votação pelo habeas-corpus, os juizes Mário Helton Jorge e José Maurício Pinto de Almeida, votaram a favor do benefício por entender que o acusado não porderia ter sido preso com base em temores presumidos e suposição de fuga. “Não podemos invalidar a presunção de inocência”, comentou José Maurício. O voto vencido foi do juiz Luiz Mateus de Lima, que acredita existir indícios suficientes de autoria.
