Júri transferido pela nona vez

Pela nona vez, em pouco mais de um ano, foi adiado anteontem o júri das jovens Ágatha Cristiane Précoma e Vanessa Quinteiro Lopes, que deveria acontecer no Fórum de São José dos Pinhais. Ambas são acusadas de assassinar – por estrangulamento – a mãe e a avó de Ágatha, em maio de 1998, naquele município. O crime revoltou os moradores da cidade, principalmente quando as duas garotas confessaram a autoria dizendo que mataram porque as mulheres não aceitavam o relacionamento amoroso entre elas e com isso pretendiam ser reconhecidas pela comunidade gay.

O novo adiamento aconteceu pela ausência do advogado de defesa de Ágatha, Osmann de Oliveira. Procurado pela reportagem, Oliveira disse que não foi intimado pela Justiça e que havia repassado o caso para um colega, mas que este abandonou a causa sem avisá-lo. “Agora vou assumir o caso novamente”, afirmou o defensor. Vanessa, por sua vez, é defendida pelo Escritório Modelo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, que presta atendimento jurídico gratuito para pessoas carentes de São José dos Pinhais. Os professores que atuam no escritório e são defensores da jovem compareceram em todas as datas marcadas anteriormente para o julgamento.

De acordo com a juíza substituta Manoela Simião Pereira, um novo júri foi marcado para o dia 10 de dezembro. As duas acusadas estão recolhidas na Penitenciária Feminina, em Piraquara.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo