Apenas sete testemunhas, sendo cinco de acusação e duas de defesa, das 26 inicialmente arroladas, tinham sido ouvidas até o começo da noite de ontem, no primeiro dia do julgamento dos ciganos Vera Petrovich, Pero Petrovich e Renato Michel, acusados da morte da garota Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, em 10 de abril de 2006, num ritual de magia negra, em Quatro Barras. O julgamento começou às 9h30, no Tribunal do Júri de Curitiba, e a previsão é que dure três dias.

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A estratégia da defesa, que compareceu com cinco advogados capitaneados pelo criminalista Cláudio Dalledone Júnior, foi tentar desqualificar o trabalho da delegada Margareth, apontando contradições no inquérito.

Motorista

A defesa também tentou semear dúvidas sobre a autoria do crime, indicando como potencial suspeito o motorista Martônio Alves Batista, morador próximo do local do crime. Por aproximadamente uma hora, a defesa insistiu em saber a quem pertencia a urina encontrada em um colchão, na casa de Martônio, e por que não foi feita perícia no objeto.

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A delegada declarou não ser possível afirmar se houve magia negra, o que criou embaraços para o promotor Marcelo Balzer, escalado pelo Ministério Público, em decorrência da desistência do promotor Octacílio Sacerdote Filho.

Poucas pessoas, especialmente familiares da vítima e acadêmicos de direito, compareceram ao julgamento dos ciganos. Altevir Costa e Cristina Aparecida Costa, pais da vítima, sentaram na primeira fila. A mãe declarou apenas que espera por Justiça.

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