Chega hoje ao terceiro e provavelmente último dia o julgamento do Caso Giovanna, em que os ciganos Vera Petrovitch, Pero Theodoro Petrovich e Renato Michel são acusados pela morte da menina Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, no dia 10 de abril de 2006, em Quatro Barras. Ontem houve mais uma bateria de depoimentos de testemunhas arroladas pela defesa.
Pela manhã, foi ouvida a jornalista Patrícia Cavallari (que era repórter do Paraná Online na época do crime). À tarde, a advogada Miriam Stanesco Batuli, prestou esclarecimentos sobre aspectos da cultura cigana.Outra testemunha foi o técnico gaúcho Mauro Nadvorny, especializado em veracidade e que produziu laudos para o governo do Estado. Os debates estão deixando a família da vítima confusa. “Não estamos contra o povo cigano, mas contra quem fez este crime. Que seja punido, seja quem for”, disse a tia de Giovanna, Albani Costa Cordeiro. A mãe da vítima, Cristina Aparecida Costa, acrescentou: “A única coisa que eu quero é a verdade. Quero saber quem matou minha filha”.