O julgamento do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho ainda não tem data para acontecer. O que está segurando o júri é um recurso que tramita em Brasília. Em 2012, três anos depois do acidente causado pelo ex-deputado, o Ministério Público entrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, pedindo que um exame de alcoolemia, que atestava que o ex-deputado dirigia embriagado, fosse incluído no processo. O STJ entendeu que o exame deveria ser incluído, mas determinou que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) tomasse essa decisão.
Nesta mesma época, a defesa de Carli Filho também entrou com habeas corpus no STJ, para discutir qual magistrado do TJPR deveria julgar este recurso do exame de alcoolemia. O ex-deputado prefere que o juiz Delmo Cherem é que tome a decisão, em vez do juiz Naor Macedo. A Procuradoria Geral da República deve dar um parecer sobre este habeas corpus e encaminhá-lo à pauta de votação do STJ dentro de 30 ou 40 dias.
O júri popular de Carli Filho foi agendado para 26 de março, passado. Por conta dos dois recursos, a Justiça achou por bem que o júri não aconteça, enquanto estes entraves não forem julgados.