Juíza nega pedido de prisão para Rosana Grein

A juíza Luciani Regina Martins de Paula, do Fórum de São José dos Pinhais, decidiu manter em liberdade a apresentadora de televisão Rosana Grein, 27 anos, acusada de mandar matar o marido, Nilton Sérgio Saciotti, 45. Em audiência realizada ontem de manhã, com a presença de Rosana, de seus advogados e de promotores de acusação, a juíza negou a solicitação de prisão preventiva feita pela Polícia Civil da cidade.

Nos próximos dias, a juíza vai designar uma data para ouvir as testemunhas de acusação, incluindo a própria vítima. “A negativa do pedido de prisão foi um duro golpe na acusação”, disse Elias Mattar Assad, que retomou o posto de advogado de Rosana no caso.

A apresentadora foi presa uma semana após o crime e liberada nove dias mais tarde, favorecida por habeas corpus do Tribunal de Justiça do Paraná. Em seguida, foi internada em um hospital psiquiátrico, de onde saiu uma semana depois.

Sobrevivente

O radialista, que sobreviveu após levar quatro tiros na cabeça, no dia 17 de fevereiro, disse em entrevista coletiva, concedida um mês depois do atentado, que não tinha dúvidas da participação da mulher. Em princípio, ele acreditou na versão de Rosana, que alegou um assalto. Mas a reconstituição do crime, feita pela delegacia de São José dos Pinhais e que teve a presença dos autores confessos do delito – o guardador de carros Claudiomir da Silva, conhecido como “Jorge Tadeu”, 26, e um garoto de 16 anos – mudou a opinião do radialista. “Acompanhei todo o inquérito querendo não acreditar no fato. Mas, infelizmente, não tive alternativa”, falou na ocasião. Segundo a polícia, Rosana teria encomendado o crime mediante promessa de pagar R$ 10 mil aos autores.

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