O juiz da 1.ª Vara Criminal de Londrina, João Clevi Machado negou o pedido de prisão preventiva de Ibraim Barbino, 56 anos, que confessou ser o autor do assassinato de seu ex-patrão, o empresário Ciro Frare, 66 anos. O pedido foi feito pelo delegado Marcos Belinati, do 1.º Distrito Policial de Londrina e teve parecer favorável da promotoria. O empresário foi assassinado com quatro tiros no peito, na quinta-feira da semana passada, em sua empresa.
O delegado Marcos Belinati explicou que solicitou a prisão fundamentando que o crime teve clamor social e foi de grande repercussão em todo o Paraná. Porém, o juiz entendeu que o pedido não atende os requisitos para a decretação da prisão. “A promotoria vai recorrer ao Tribunal de Justiça”, salientou o delegado.
Apresentação
Um dia após o crime, Barbino se apresentou ao juiz João Clevi Machado, confessou que descarregou o revólver calibre 38 contra a vítima e entregou a arma ao juiz, que a remeteu ao delegado. Depois pediu a permissão para se ausentar da cidade pelo período de cinco dias, alegando que iria fazer um tratamento de saúde e prometendo se apresentar à polícia. Até ontem, nem Barbino nem seu advogado haviam entrado em contato com a delegacia. O empresário foi assassinado às 8h da manhã de quinta-feira última, na sede de sua empresa, em Londrina.