Eliélcio chegou arrebentado em casa.
Pela manhã, conversou com a mãe
e morreu pouco depois. Era dependente químico.

Eliélcio Rodrigues, 19 anos, desempregado, vulgo “Codorna”, foi surrado impiedosamente ontem de madrugada na favela do Parolin, onde morava. Mesmo estropiado, juntou forças para voltar para casa. Mas, pela manhã, os ferimentos pioraram e o jovem morreu em sua cama, antes que pudesse ser socorrido. Ainda não há poucas pistas dos agressores.

O desempregado saiu de sua casa, na Rua Montese, às 23h30 de segunda-feira, dizendo que iria a um bar. Voltou às 4h30, todo arrebentado, e deitou-se em sua cama. No início da manhã ele estava consciente e chegou a dizer à mãe, Maria Rosália, que estava melhor. Mais tranqüila, ela serviu-lhe um copo d’água e foi trabalhar.

Morte

Logo em seguida Eliélcio começou a piorar e uma irmã chamou o Siate para levá-lo ao hospital. Tarde demais: ao chegar, às 8h45, os socorristas só puderam constatar a morte do rapaz.

Mãe e irmã disseram que o rapaz teria sido assaltado, pois voltou para casa sem os R$ 15 que tinha no bolso. Uma informação chegada à polícia, porém, dava conta que Eliélcio era dependente químico e teria saído segunda-feira à noite para comprar droga. Se o fato for comprovado, cresce a chance de o assassinato ser conseqüência de acerto de contas ou desentendimento envolvendo tráfico.

Quanto aos autores da agressão, nenhuma pista foi repassada aos policiais. A Delegacia de Homicídios está apurando o caso.

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