Jovem leva três balaços na cabeça

Daian Bertotti, 26 anos, pode ter sido executado por rivais ou morto ao reagir a um assalto. Essa dúvida paira na investigação do assassinato do rapaz, ocorrido às 21h15 de quarta-feira, na Rua Maestro Francisco Antônio, próximo à lombada eletrônica da esquina com a Rua Coronel Aníbal dos Santos, Vila Fani. Policiais da Delegacia de Homicídios e da Furtos e Roubos estão trabalhando no caso.

As primeiras informações repassadas ao sargento Marcos e soldado Cordeiro, do Projeto Povo (Policiamento Ostensivo Volante) do 13.º Batalhão da Polícia Militar, davam conta de que havia ocorrido latrocínio (roubo com morte). Uma adolescente, que estava junto com Daian na hora do crime, relatou que um homem deu voz de assalto à vítima, armado com um revólver calibre 38, cromado. A vítima teria reagido e colocado a mão no cano da arma para virá-la, quando o assassino atirou.

O casal conversava dentro do Marea placa IIA-4592, que estava estacionado, em ponto morto e com o freio de mão puxado. O assassino chegou pelo lado do motorista e, conforme a perita Jussara, da Polícia Científica, acertou o rapaz no olho e ao lado da cabeça. O Siate foi chamado, mas os ferimentos causaram morte instantânea.

Versões

Em favor da versão de assalto está o relato da testemunha, porém, nada foi levado da vítima. O assassino foi descrito como branco, alto e magro, usando um gorro laranja. Ele teria fugido a pé e seguido em uma motocicleta, que estava a cerca de uma quadra de distância. Não se sabe se havia um comparsa o esperando.

Por outro lado, Daian carregava uma pistola calibre 9 mm, sem munição, na cintura e R$ 713,00 na carteira. Segundo apurado pelo delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Furtos e Roubos, Daian estava reunido com algumas pessoas em uma barraca de cachorro-quente, momentos antes de ser morto. "O assassino teria retornado para se certificar que a vítima estava morta", comentou. "Não acredito que seja assalto por três motivos: primeiro porque o criminoso não levou nada; segundo, porque foram disparados três tiros, e em caso de assalto geralmente é disparado apenas um, uma vez que não há intenção de matar e sim de roubar; e por último porque a vítima saiu há um mês da Casa de Custódia, onde esteve presa por três meses pelo crime de homicídio", finalizou Recalcatti.

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