Márcio Monteiro Pacheco, 17 anos, obedecia a ordem de deitar no chão quando foi morto com um tiro na cabeça, às 20h de domingo, na Rua Rio Negro, quase esquina com a Rua Luiz Barreto Murat, Bairro Alto. Dois amigos que estavam com ele conseguiram fugir e por pouco não tiveram o mesmo destino. A polícia já tem o nome de dois suspeitos e está à procura deles.
Os três amigos, todos adolescentes, foram surpreendidos por dois rapazes, um deles conhecido como “Joãozinho”. Segundo relatado aos soldados Rogério e Evandro, do Regimento de Polícia Montada, RPMont, eles mandaram Márcio deitar no chão, mas não deram tempo para ele cumprir a ordem.
O adolescente foi baleado na cabeça ainda enquanto se abaixava. Ao presenciar o crime, os dois garotos fugiram correndo. “Ele atirou contra a gente, mas o tiro pegou no portão de uma casa”, relatou uma das testemunhas, mostrando o joelho machucado em uma queda ocorrida durante a fuga. O Siate foi chamado, mas o tiro, que teria partido de uma pistola empunhada por “Joãozinho”, foi fatal.
Motivos
De acordo com um amigo da vítima, Márcio morava em Borda do Campo, São José dos Pinhais, e costumava visitar seus irmãos que moram na Vila Araguaia, Capão da Imbuia. Foi de lá que o trio saiu rumo a casa de um primo, no Bairro Alto. Os garotos que conseguiram fugir não souberam dizer o motivo pelo qual “Joãozinho” teria matado Márcio. Em princípio, eles descartaram briga de gangues e tentativa de assalto.
Os investigadores Jurandir e Veiga, da Delegacia de Homicídios, começaram o trabalho para descobrir o nome do assassino e sua localização, bem como o motivo da execução. Os garotos contaram aos policiais que o assassino chamou Márcio pelo nome, o que descartaria o assassinato por engano.
