Sete meses após ter conquistado a liberdade, o auxiliar de serviços gerais Diego José Dias, 19 anos, foi assassinado a tiros no Jardim Holandês, em Piraquara. Ele foi baleado no final da noite de quarta-feira e tombou na Rua Natalício Barbosa, próximo ao Canal Extravasor.
Ao lado do corpo, a polícia localizou uma motocicleta Biz, sem placas, que estaria com a vítima, e, no chão, havia dois capacetes. No local do crime, foi levantada a possibilidade de Diego ter sido morto por alguém que estava com ele na motocicleta e que teria fugido a pé logo após a execução. Porém, o superintendente Luís Pereira, da delegacia local, prefere ser cauteloso. ?Às vezes, os motoqueiros andam com dois capacetes. Ainda vamos investigar para saber o que realmente houve?, afirmou.
Moradores próximos disseram apenas ter escutado os disparos e não perceberam como o autor fugiu. ?Ninguém sabe informar o que aconteceu, não havia testemunhas porque o pessoal já estava dormindo?, explicou o policial Valdecir, do 17.º Batalhão, que atendeu à ocorrência.
Os quatro tiros ouvidos pela vizinhança atingiram Diego na cabeça, pescoço, costas e nádegas, matando a vítima na hora. Junto à documentação do jovem, os policiais encontraram um alvará de soltura, expedido em março deste ano pela delegacia de Pinhais. Porém, o superintendente ainda não tinha informações de qual crime Diego teria cometido.
?É possível que essa prisão esteja relacionada à execução. Talvez ele tenha brigado com alguém na cadeia ou dedurado alguém, mas as investigações ainda estão no início?, afirmou Luís Pereira.