A noite de diversão com os amigos numa boate acabou de forma trágica para o jornalista Giordani Rodrigues, 40 anos. Ele foi assassinado, na manhã da última sexta-feira, dentro do próprio apartamento, na Rua Maurício Nunes Garcia, Jardim Botânico, em Curitiba. Segundo conhecidos da vítima, o jornalista era homossexual e conheceu o assassino na noite de quinta-feira.
O corpo de Giordani foi encontrado na manhã de ontem por uma diarista. Ela abriu a porta e encontrou o patrão com parte do corpo deitado sobre a cama. Acreditando que ele estivesse dormindo, ela o chamou várias vezes, porém logo descobriu que Giordani estava morto. Os investigadores da Delegacia de Homicídios foram até o local e lá conversaram com uma amiga da vítima. A garota contou que, na noite de quinta-feira, eles foram numa boate e dançaram até as 6h do dia seguinte. Lá, Giordani conheceu um homem e os dois foram embora juntos. Durante a tarde de sexta-feira, ela tentou conversar com o amigo, mas o jornalista não atendia os telefonemas. O celular e a carteira da vítima foram roubados pelo assassino.
No quarto onde estava o corpo, o perito criminal Elmir recolheu uma calça e uma camisa sujas de sangue. "O indivíduo matou, tirou a roupa e vestiu uma calça e uma blusa da vítima para ir embora. As roupas deixadas aqui são as mesmas que vestia o homem que foi embora com Giordani da boate", disse o investigador Júnior da Delegacia de Homicídios. Segundo o perito, o jornalista foi asfixiado com um travesseiro e também agredido, uma vez que tinha lesões na região dos olhos. Ao lado do corpo foi encontrada uma faca, mas em princípio o objeto não foi usado pelo assassino.
Segundo amigos da vítima, esta não foi a primeira vez que Giordani levou estranhos para sua casa. Em outra situação ele foi roubado.
Giordani tinha um site na internet, e na última quarta-feira ele havia voltado de São Paulo onde recebeu o prêmio SecMaster 2005, pela sua contribuição jornalística.