Três mulheres e dois homens, suspeitos de participar do cruel assassinato do empresário Irani Pereira, 44 anos, irmão do deputado estadual Reni Pereira (PSB), estão presos e confessaram o crime. A intenção era roubar a caminhonete Hilux da vítima.
De acordo com o delegado de Cascavel Edward Ferraz, Eliani Aparecida Vicentini, 41 anos, que seria amante de Irani, o atraiu para sua casa, em Nova Aurora (oeste do Paraná), onde o restante do grupo o aguardava.
“Ao descer do veículo, ele foi atacado pelos dois homens, amarrado e amordaçado. A morte do empresário não era o objetivo. Pode ser que a vítima tenha reagido”, comentou o delegado.
Eliani, Adriana Fernandes de Araújo, 39, e Fabiana Porfírio da Silva, 19, foram detidas na cidade e José Candido de Oliveira, 26, e José Júlio Júnior, no Mato Grosso do Sul. Eles mataram Irani a facadas e o abandonaram em uma plantação de soja. Depois, venderam o carro no Paraguai.
Cheque
A suspeita sobre Eliani ocorreu após o cheque de R$ 11.680 ser depositado em sua conta, e o dinheiro da venda do automóvel, R$ 9 mil, na conta de sua filha. Parte do dinheiro foi recuperada.
“O veículo foi localizado no Paraguai e espera trâmites legais para retornar ao País”, explicou o delegado. O delegado afirmou que não há conexão entre o assassinato e ameaças de morte sofrida por Reni.
Primo
Ontem pela manhã, o caminhoneiro Ronaldo de Castro Pereira, primo de Irani, foi assassinado com 21 facadas, por Valmir José Martins, 41 anos, em Vera Cruz do Oeste. Segundo informações da delegada de Matelândia, Tany Razera, Martins confessou o crime e disse que não há ligações com a morte de Irani.
“O crime aconteceu por conta de briga de trânsito. Ele esfaqueou a vítima 12 vezes nas costas, seis na barriga, duas braço e uma no glúteo”, explicou a delegada. Depois do crime, ele trocou de camisa em um sítio e deixou a arma lá. Horas depois, foi preso pela Polícia Militar em um bar.