O que seria mais uma discussão entre o casal de policiais civis terminou em tragédia ao meio-dia de ontem, na casa dos investigadores, na Rua Pretextado Taborda Júnior, 282, no bairro Santa Quitéria. A investigadora Iara Marques Drapalski, 35 anos, matou com três tiros o seu ex-marido, o policial José Dias de Almeida, 46 anos.

De acordo com informações colhidas por policiais da Delegacia de Homicídios, o casal estava em processo de separação há três meses, o que fez com que Iara ficasse muito abalada psicologicamente. Por este motivo ela estava lotada no Grupo Auxiliar de Recursos Humanos (GARH) da Polícia Civil e Dias na sede do departamento.

Discussão

O casal discutia na sala da residência. Como aquilo já era normal, a mãe de Iara, que estava na casa, acreditou que seria apenas mais uma briga. De repente ouviu os estampidos. Foram três tiros. Dois acertaram o peito do policial e outro a barriga. Em seguida Iara chamou um táxi e fugiu.

Atingido fatalmente, Dias nem teve tempo de ser socorrido. Ele morreu ali mesmo na sala. A Polícia Civil e o Instituto Médico-Legal foram acionados. Devido ao fato de tanto a vítima como a autora serem policiais civis, a imprensa não foi acionada. Só mais tarde apurou o que se passou no bairro Santa Quitéria.

Providências

O delegado Stélio Machado informou que aguarda que a policial se apresente nas próximas horas para dar sua versão aos fatos. “Soubemos que ela estava muito abalada com a separação e fazendo tratamento médico”, salientou o delegado.

Antes de ser lotado no Departamento da Polícia Civil, Dias foi superintendente da Delegacia de Antitóxicos e do 8.º Distrito por bastante tempo. Já Iara estava lotada em Rio Negro antes da separação e depois foi para o GARH, devido a seu estado emocional.

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