Na semana passada, a polícia por pouco não matou o investigador Willian César Salles dos Santos, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Santa Catarina.

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O caso foi abafado pelas autoridades paranaenses, mas não deixou de ser divulgado pela imprensa do estado vizinho. Confundido com um ladrão, durante uma operação realizada pelas polícias dos dois estados, Willian recebeu uma rajada de metralhadora, disparada por um PM que estava trabalhando no Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) do Paraná.

O policial, que usava colete à prova de balas, foi ferido na mão esquerda e nas duas pernas. Ao todo foram disparados 11 tiros contra ele. Internado em hospital, sofreu cirurgias e posteriormente foi removido para Florianópolis (SC).

O erro aconteceu quando os dois grupos estavam mobilizados para capturar, na Cidade Industrial, um quadrilha que havia roubado R$ 1 milhão em jóias, de uma empresária de Florianópolis.

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O Deic descobriu o paradeiro dos ladrões e pediu apoio do Nurce. Quando a equipe de Curitiba chegou ao esconderijo, os catarinenses já estavam lá, algemando os acusados. Willian virou-se ao perceber a aproximação do veículo e levou os tiros.

Quatro homens e uma mulher foram presos na ocasião. Parte das jóias foram recuperadas. O Nurce marcou uma entrevista coletiva para mostrar os presos, mas em nenhum momento se referiu ao incidente.

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