A quadrilha de traficantes presa ontem, pelo Núcleo da Região Metropolitana da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), tinha entre seus armamentos uma pistola americana, usada para proteger pontos de vendas de drogas. O bando movimentava por mês, R$ 300 mil em média, e vendia mais de um quilo de maconha por dia.
Cinco suspeitos de pertencer à quadrilha estão detidos. Segundo o delegado Rodrigo Brown, da Denarc, os traficantes agiam em Piraquara e Fazenda Rio Grande, mas há indícios que queriam estender os “negócios” para o litoral.
Jaqueline Souza Alves, 26 anos, foi presa no litoral, ainda em janeiro, com crack e maconha. O delegado disse que Juarez Arnold de Paula, 47, e Anderson Gonçalves de Lima, 30, comandavam o grupo com “mãos-de-ferro”, e todas as armas apreendidas podem ter sido usadas em homicídios ligados ao tráfico. “Elas serão encaminhadas à perícia”, disse. A polícia não descarta novas prisões.
Prisões
Juarez, Izabete Shinda, 36, e Welinton Schimidt Santos, 18, foram presos na Vila Macedo, em Piraquara, e Anderson, em Fazenda Rio Grande. Os quatro, além de Jaqueline, responderão por formação de quadrilha, associação para tráfico, tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
O bando era investigado há três meses. Todos tiveram as prisões temporárias decretadas. Os homens foram encaminhados ao Centro de Triagem II, em Piraquara, e a mulher para o 9.º Distrito Policial (Santa Quitéria).
Foram apreendidos 5,3 quilos de maconha, e cerca de um quilo de crack, além de 25 pedras embaladas para a venda e uma balança de precisão. Entre as armas estavam dois revólveres calibre 38, uma pistola 380 e uma pistola Ruger americana, calibre 357. Todas estavam sem identificação.