O encontro dos corpos de um casal, em dois municípios diferentes, está dando um nó nos trabalhos da polícia. Delegacias que não têm, a princípio, competência delegada para as investigações de cada caso, emitiram guias de necropsia, para que as famílias pudessem retirar os corpos do Instituto Médico-Legal (IML). Apesar da iniciativa, não comunicaram tal atitude às delegacias competentes à investigação dos crimes.
A professora Agatha Angélica de Souza Moraes, 25, foi encontrada morta em Almirante Tamandaré. Mas de acordo com o IML, quem expediu a guia de necropsia foi a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), em Curitiba.
Já o segurança Thyago Biato dos Santos, 27, encontrado em Piraquara, teve a guia expedida pela delegacia de Almirante Tamandaré, onde o corpo de Agatha foi recolhido.
Parados
As delegacias dos municípios onde os corpos foram encontrados não sabiam da identificação das vítimas e respectivas emissões de guias. Por isto, as investigações estavam paradas até então. Ontem, a Tribuna desvendou a confusão e avisou as delegacias. Só resta a dúvida de quem vai assumir as investigações de cada caso.