Inquérito sobre rebelião na PCE é concluído

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) concluiu o inquérito sobre a rebelião que aconteceu na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, entre os dias 14 e 15 de janeiro, e que resultou na morte de sete pessoas. O inquérito foi entregue na sexta-feira ao Ministério Público Estadual.

As investigações apontaram que o motim foi tramado por dois agentes penitenciários que ordenaram a remoção de 20 presos jurados de morte para a mesma galeria onde estavam seus rivais.E que nove detentos tiveram participação nas mortes dos sete presos.

O líder da rebelião afirmava durante as negociações que os agentes organizaram o motim porque ficaram enfurecidos com a retirada de 20 policiais do Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD) que faziam a segurança armada do presídio.

O delegado Francisco Caricati, do Cope, definiu a rebelião como “resultado de uma decisão imprudente”. Entre os agentes que foram detidos acusados de facilitar o motim estão o chefe de segurança da PCE, Celso Tadeu do Nascimento, e do subchefe de segurança Carlos Carvalho da Silva, que, segundo o Cope, permanecem presos.

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