O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, deve concluir nos próximos dias o inquérito que investiga abortos feitos pelo obstetra Rafael Pedral Sampaio Cunha, preso no final de semana em sua clinica, no centro de Curitiba.
Além de fazer mais de 1.500 abortos, Rafael também é suspeito de se aproveitar da função para abusar sexualmente de adolescentes. Com o fim das investigações, o órgão irá oferecer denúncia à Justiça.
Como o obstetra é funcionário da Secretaria Municipal da Saúde, a Procuradoria-Geral do Município abriu sindicância para apurar a conduta do servidor. A prefeitura comunicou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que apura o desempenho do servidor e não pode ouvi-lo ainda, porque ele continua preso. Uma procuradora já foi designada para acompanhar o processo.