Airton Adonski Júnior, 32 anos, e Reinaldo Siduovski, 36, absolvidos da acusação do assassinato de Rafael Zanella, 20, cometido há oito anos, voltaram para a cadeia. Os ex-policiais foram julgados e condenados, no mesmo ano do crime, por tortura psicológica. Adonski também foi apenado pelos crimes de denunciação caluniosa e fraude processual.
O advogado Antônio Augusto Figueiredo Bastos, defensor de Siduovski, informou que irá ingressar hoje com o pedido de progressão de regime aberto e extinção da pena, junto à Vara de Execuções Penais. "Reinaldo Siduovski já ficou mais tempo na cadeia do que a condenação. Assim que o pedido for deferido, ele deverá ser colocado em liberdade", frisou Figueiredo Bastos. O defensor afirmou que os crimes de denunciação caluniosa e fraude processual já prescreveram.
Já Adonski, deve permanecer um pouco mais de tempo recolhido no Centro de Observação Criminológica (COT). É que ele foi condenado a 14 anos de reclusão pelos crimes de tortura psicológica, fraude processual e denunciação caluniosa, já tendo cumprido oito anos. A pena foi imposta no primeiro julgamento, em que foi condenado a 24 anos de reclusão por homicídio. Somadas as penas por assassinato e pelos crimes conexos, Adonski teria que cumprir 38 anos na cadeia. "Vamos ingressar com o pedido de liberdade condicional. Ele já cumpriu mais de dois terços da pena", informou o advogado Cláudio Dalledone, explicando que as condições processuais dos dois ex-policiais são diferentes.