Durante uma tentativa de roubo, o industrial Gelson Kroposzinski, 47 anos, foi baleado e morreu após ser internado no Hospital Evangélico, às 22h30 de terça-feira. Segundo informações, a vítima havia acabado de sair de uma reunião numa associação, no bairro Bigorrilho e, ao chegar próximo de seu veículo – um Santana – foi abordado por um marginal que deu voz de assalto. Gelson teria tentado fugir, mas foi perseguido e baleado. O disparo, proveniente de uma pistola, acertou o peito do industrial, que foi encaminhado ao Hospital Evangélico por terceiros e morreu.

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De acordo com o concunhado do industrial, as informações que os familiares obtiveram dão conta de que o ladrão, após efetuar o disparo, saiu correndo e entrou em um carro de cor escura, que o estava esperando. Havia um outro comparsa dando cobertura, ao volante do veículo. A intenção dos marginais em roubar o carro da vítima foi confirmada.

Ligação

Ao saber da morte do industrial, o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Furtos e Roubos, associou o caso à morte de Ricardo Mazzarotto, ocorrida em 26 de janeiro deste ano. Naquele dia, a esposa de Ricardo foi abordada por um bandido quando chegava em casa e obrigada a levar o desconhecido para o interior da moradia. Dentro da casa, Ricardo ouviu vozes estranhas vindas da sala e, ao descer, deparou com o marginal apontando uma arma para a esposa e os filhos. Após uma troca ríspida de insultos, o marginal atirou contra Ricardo, que foi ferido na barriga e ombro. O ladrão fugiu sem nada levar. Posteriormente a vítima morreu.

De acordo com Recalcatti, nesse caso os ladrões também tinham a intenção de levar o carro da família. Como a morte do industrial aconteceu no mesmo bairro e em condições semelhantes – tiros dados após gesto de reação – há possibilidade de que tenham sido cometidos por integrantes de um mesmo grupo. Entretanto, o delegado lembra que o bairro Bigorrilho é de classe média alta e este fator chama a atenção de assaltantes em busca de veículos de alto valor.

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A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) deve auxiliar nas investigações que, provavelmente, ficarão a cargo da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).