Os dois meninos carbonizados num incêndio em Ponta Grossa, quarta-feira à tarde, foram enterrados na manhã de ontem no Cemitério São Sebastião, no município.
A Polícia Civil suspeita de incêndio criminoso e investiga o caso. Materiais foram coletados ontem na casa queimada e devem ser encaminhados à perícia em Curitiba.
Na residência em que ocorreu o incêndio, na Rua Visconde de Sinimbú, Boa Vista, moravam 12 pessoas, entre elas três irmãs, e suas sete crianças. No momento do fogo, os pequenos estavam sozinhos em casa. Cinco crianças conseguiram sair, mas Kauã, 2 anos, e Luciano, 5, morreram queimados.
Investigações
O superintendente Elton Garcia, da 13.ª Subdivisão de Polícia, em Ponta Grossa, disse que ainda é cedo para tomar conclusões. Luciane Nunes Moraes, mãe de Luciano, contou que uma “inimiga da família” ameaçava incendiar.
Garcia explica que a mulher a quem Luciane acusa está recolhida no minipresídio Hildebrando de Souza, desde antes do incêndio. No entanto, a polícia investiga os contatos externos dela para ver se têm alguma relação com o incêndio.
Outro caso de incêndio a residência chamou atenção em Ponta Grossa. Revoltada por ter sido agredida e abandonada por seu amásio, no domingo, uma adolescente, de 15 anos, decidiu se rebelar.
Outro
Anteontem incendiou a casa onde morava com ele. O fogo, que iniciou pouco depois das 11h30, consumiu por completo a residência na Rua Ipê, Parque Castanheira.
