Cerca de 150 integrantes da torcida organizada Império Alviverde, do Coritiba, protestaram, ontem, em frente à empresa de segurança privada Centronic, em Curitiba, pela morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 18 anos. Eles caminharam do Estádio Couto Pereira até a sede da empresa carregando faixas. Em frente à empresa, fizeram um minuto de silêncio e cantaram em homenagem ao rapaz. No último dia 2 de outubro, Bruno foi torturado e assassinado por seguranças da empresa depois se der ser pego pichando um muro.
Apesar da indignação, o protesto foi pacífico. Os policiais fizeram um cordão de isolamento no portão da empresa para evitar invasões. A Centronic estava fechada. Os torcedores do Coritiba bateram palmas, cantaram hinos do time, tocaram tambores e gritaram o nome do rapaz. ?Eu conhecia a família dele. O Bruno era membro da torcida, sempre viajava com a gente. Estamos revoltados com o que aconteceu?, afirmou o presidente da Império, Luiz Fernando Correia, o ?Papagaio?.
A família de Bruno também estava presente no protesto. Ao lado da mulher, de seu outro filho e de amigos, o cronista esportivo Vinicius Coelho não conteve as lágrimas. ?Foi uma manifestação maravilhosa. Isso mostra que a Justiça dos homens também está sendo implacável. O Brasil é o País da impunidade e temos que livrá-lo disso?, desabafou.
O advogado da Centronic, Elias Mattar Assad, voltou a afirmar que a empresa não dá nenhum tipo de orientação ilegal aos seus funcionários e que não tem responsabilidade criminal no assassinato.
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