Ao final da primeira semana de intervenção no Instituto Médico-Legal, algumas mudanças já são visíveis, principalmente no cumprimento a regras, típicas do regime militar. Segundo o tenente Mário Sérgio Garcez, o principal objetivo das medidas é melhorar o atendimento às famílias das vítimas de mortes violentas e às pessoas que buscam o órgão para exames como de corpo de delito.
O pátio do IML, antes com vagas disponíveis para a imprensa e funerárias, ontem, estava ?ocupado? por cones de sinalização. O objetivo é restringir a permanência da imprensa e de funerárias. Segundo o tenente Garcez, as medidas estão sendo tomadas para poupar as família de transtornos. ?Vamos acabar com o comércio das funerárias, que disputam corpos aqui dentro, e poupar as famílias de constrangimentos?, disse. Outra medida para evitar que jornalistas fiquem no plantão foi restringir o horário de acesso aos boletins.
Dois camburões que estavam quebrados voltaram a funcionar. Um deles foi enviado para Paranaguá e outro permanece em Curitiba, que, agora, conta com duas viaturas para atender a capital e região metropolitana. Também começaram a ser instalados cartões ponto eletrônicos para funcionários e estão previstos plantões de policiais militares no órgão.