IML se recusa a recolher cadáver

Doze horas foi o tempo que os vizinhos de Cícero Alves de Araujo tiveram que aguardar para que o Instituto Médico-Legal (IML) chegasse na casa onde ele morava, na Rua Antônio Kustel, Jardim João Paulo II, em Campina Grande do Sul, e removesse o corpo. Ele, possivelmente vítima de morte natural, foi visto pela última vez na tarde de quarta-feira. No entanto, os vizinhos só sentiram sua falta na manhã de sábado, quando resolveram entrar na pequena casa e o encontraram morto.

Durante todo o dia, a única viatura da Polícia Militar da cidade teve que ficar guardando o local. O corpo já estava em adiantado estado de decomposição, o que impediu que fosse apurada a causa da morte.

Segundo o soldado Edson, do 17.º Batalhão, assim que chegou no local, acionou o IML, que informou que, em casos de morte natural não faz a remoção, devendo ser chamada a funerária. Quando o funcionário da funerária viu que o corpo estava em decomposição, negou-se a mexer no cadáver.

?Novamente ligamos para o IML e eles foram irredutíveis. No final da tarde, um policial civil, com uma viatura caracterizada, chegou no local. Tentamos passar para ele a responsabilidade, mas ele disse que mesmo estando com a viatura, estava de folga?, lamentou Edson.

O corpo de Cícero foi removido somente por volta de 21h, quando o IML finalmente foi recolhê-lo.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo