Nesta primeira quinzena de 2007, o Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba já recebeu mais de 100 cadáveres, a maioria vítima de mortes violentas. O primeiro corpo a dar entrada no IML, neste ano, veio do Hospital Cajuru. Reginaldo Gussonato foi atendido pelo Siate e já chegou morto no pronto-socorro, às 22h32 do dia 31 de dezembro, vítima de ferimentos por arma de fogo. O corpo de número 100 foi de João Batista Lopes, que morreu às 13h30 de domingo, vítima de afogamento. Em 2006, o órgão recolheu 2.894 corpos. Às 13h30 de ontem, a soma já havia chegado a 110 corpos recolhidos.
O IML, em Curitiba, recolhe corpos de pessoas vítimas de morte violenta, ocorrida na capital e em outros 32 municípios próximos. No caso de morte natural sem assistência médica, o serviço é feito apenas na capital, cabendo ao sistema de saúde de cada município responsabilizar-se pelo corpo.
A família deve procurar o IML para identificar oficialmente a vítima. Depois, deve ir até a delegacia responsável (geralmente a Delegacia de Homicídios em Curitiba, ou do município, no caso da Região Metropolitana) munida de documentos seus e do falecido. Nos distritos policiais é expedida a guia de necropsia, que deve ser levada ao IML para a liberação do corpo.
A necropsia é feita em algumas horas. Quando o cadáver dá entrada no órgão depois da meia-noite, o exame só é feito pela manhã, uma vez que é proibida a necropsia durante a madrugada. O telefone do IML é 3281-5602.