Em resposta à matéria publicada no jornal Tribuna do Paraná do dia 4 de março último, a Intervenção do Instituto Médico Legal esclarece os seguintes fatos: Logo nos primeiros meses da Intervenção no IML, o que era esperado se concretizou em fatos.

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Prisões foram efetuadas, funcionários afastados, inquéritos e investigações desencadeados, e todas as medidas possíveis para não oportunizar as condutas delituosas outrora rotineiras, foram tomadas.

Se ainda ocorrem condutas indesejáveis, pelo menos há a certeza de que todas as denúncias, mesmo antes de confirmadas, anônimas ou não, com provas ou sem, são investigadas e medidas preventivas são tomadas. Como exemplo disso, as denúncias publicadas na última semana.

Os relatórios à imprensa sobre o número de mortos jamais foi tão transparente. Todos os veículos de comunicação cadastrados recebem por e-mail, diariamente, o relatório completo de todas as entradas de corpos no Instituto, além dos relatórios atualizados a cada doze horas, disponibilizados no plantão do necrotério.

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O acesso ao Livro de Registros não é mais permitido, devido ao fato de o mesmo ser disputado por médicos e plantonistas para o registro e confecção de laudos.Se algum órgão da imprensa tem números de mortes violentas divergentes dos constantes no relatório oficial, está(ão) desafiados a provar tais afirmativas, com nomes e locais, pois certamente estes estão sendo enterrados sem passar pelo IML.

Há canal aberto e irrestrito a todos os usuários do Instituto, diretamente com membros da Intervenção, para reclamações, sugestões e dúvidas, bem como o mesmo tratamento é dispensado aos membros da imprensa que agem com seriedade e ética.

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Em relação à afirmativa de que há demora para a busca e a liberação de corpos, é necessário esclarecer que os que dão entrada no Instituto, são vítimas de mortes violentas, ou seja, são o início de um inquérito policial que apurará as responsabilidades pelo crime (mesmo quando acidente de trânsito).

Isto nos leva a entender a necessidade de perícias no local de crime por parte do Instituto de Criminalística, Delegacia de Homicídios e outros órgãos conforme o caso, antes da remoção do corpo.

Além disso, há prazos estabelecidos tecnicamente pela Medicina Legal, de aguardo para início de uma necropsia, pois a maior preocupação e dever do Estado, é coletar os subsídios necessários para se apurar a autoria ou causas do crime.

Assim que um corpo ou os familiares são identificados, é feito contato telefônico para que os mesmos tenham ciência da disponibilidade para liberação, só permanecendo por mais tempo os não identificados (NI), que só podem ser enterrados mediante autorização judicial, sendo o IML o principal interessado na liberação dos corpos.

E justamente para não haver o comprometimento total de vagas nas geladeiras, são feitos, semanalmente, pedidos à justiça para obtenção dos documentos liberatórios, o que foi dificultado durante as férias forenses, mas já solucionado com a volta dos juízes titulares.

Enfim, o IML foi e está sendo passado a limpo. No campo de pessoal foram criadas as funções administrativas, fundamentais para gerência da instituição, gestões para nomeação de novos funcionários, bem como promoções mecanismos de motivação e controle de funcionários e serviços, aonde são esperados os resultados em um futuro brevíssimo, para todas as unidades do IML no Estado.

No campo logístico, foram adquiridos novos equipamentos suficientes para cobrir todas as unidades, bem como informatização completa e implantação do sistema do IML. Foram adquiridas novas viaturas e outras estão sendo compradas.