Três casos de imagens de nudez e sexo de pessoas vestindo uniformes das polícias Militar e Civil e da Guarda Municipal de Maringá são investigados. As fotos começaram a circular em grupos do WhatsApp e se espalharam pela internet. O caso mais recente aconteceu em Curitiba e mostra uma mulher seminua, vestindo apenas um colete da PM. A foto foi vinculada a outra, com o rosto de uma policial que já registrou boletim de ocorrência.

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As fotos começaram a ser enviadas aos destinatários com o rosto de outra mulher, como se fossem a mesma pessoa. Duas investigações paralelas seguem sobre o caso. O comando da PM e o Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nuciber), onde a policial de Curitiba registrou boletim de ocorrência por crime contra a honra. Ambos procuram identificar o autor, já que a policial nega ser a pessoa fotografa sem roupa.

Em seu perfil no Facebook, a militar comentou que o caso não ficará esquecido e diz ao autor da postagem da foto que o celular dele está sendo rastreado. A assessoria de imprensa da PM informou que a corporação está estudando as medidas legais para identificar o autor da postagem. Em relação à foto da mulher seminua, a PM diz ainda que “se ficar comprovado que seja uma policial, ou um policial que emprestou as vestimentas para a foto, fica este passível de responsabilização severa já que fere ética e moralmente a legislação castrense”.

Outros

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Os outros dois casos, em que uma mulher ajoelhada em uma cama, vestindo camiseta preta semelhante às usadas por policiais civis com uma arma na calcinha e, de setembro, em Maringá, na região noroeste do Estado, o vídeo de um Guarda Municipal postado com cenas de uma relação sexual com outro homem, também são investigados.

Para a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a foto não contém elementos que identifiquem a mulher, já que ela está de costas. Por conta disso, não foi instaurado procedimento oficial e a Polícia Civil procura informações que ajudem a descobrir a origem da foto, caso alguém seja encontrado e essa pessoa seja da corporação, poderá responder por procedimento interno e ser até suspensa da função por um período de 60 dias, por infração às normas internas. Caso não seja da corporação e for comprovado que a arma na calcinha é verdadeira e não um simulacro, a mulher pode ser indiciada por posse ilegal de arma.

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A Guarda Municipal de Maringá instaurou processo administrativo contra o rapaz que aparece no vídeo fazendo sexo com o outro homem com a camiseta oficial. O GM foi ouvido e teria confirmado que estava com a camiseta da corporação quando fez sexo, mas negou que tivesse divulgado o vídeo. A conclusão do processo está programada para os próximos dias e ele pode ser exonerado do serviço público.