Até o final desta semana a Promotoria de Investigações Criminais (PIC) e o Centro de Operações Policiais (Cope) devem confirmar os nomes dos envolvidos nas festas que aconteciam em chácaras no município de Campo Largo, onde menores eram abusadas sexualmente. Até agora a polícia conseguiu encontrar oito meninas, das quais quatro já prestaram depoimentos.
Segundo o promotor Marcelo Balzer, três nomes foram citados pelas garotas, sendo eles “Osni”, o locatário da chácara que assinou o contrato; “Carlão”, e Marcelo, todos empresários da região. Na tarde de segunda-feira três testemunhas foram ouvidas e até quinta-feira os suspeitos apontados deverão sofrer interrogatório. As meninas não souberam dar mais informações sobre os homens, como o sobrenome deles e a atividade que exercem. “Nenhuma das garotas disse oficialmente à polícia que havia um magistrado envolvido nas festas. Apenas em uma entrevista, dada a um canal de televisão isso foi dito”, disse o promotor. Quanto á participação do policial civil Nelson Bastos, Balzer afirmou que o nome dele foi citado pelas menores e por isso o policial foi afastado.
Provas
O delegado-chefe do Cope, Marcus Michelotto, contou que, na segunda-feira, as investigações na chácara onde aconteciam algumas das festas estenderam-se até as 23h30. Lá os policiais encontraram tochas que serviam para iluminar o lago durante os “encontros”. “Esta é uma prova concreta das festas, pois o dono da chácara afirmou que o material não era dele, e uma das meninas confirmou, em depoimento oficial, que as tochas eram realmente usadas para adornar o local”, finalizou o delegado.
