Fechando o cerco

Identificado suspeito de matar policial e segurança

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) identificou um suspeito de participar do assalto que terminou com um policial militar e um ex-agente penitenciário mortos na manhã de segunda-feira. Os dois foram feridos quando acompanhavam o gerente de um posto de combustíveis a uma agência bancária, no Tarumã, para depositar R$ 145 mil.

O delegado Guilherme Rangel, da DFR, informou ontem que o assaltante terá sua prisão solicitada à Justiça, mas não divulgou seu nome para não prejudicar as investigações. Segundo Guilherme, o criminoso já tem passagem por homicídio e é suspeito de ter matado outro policial militar recentemente. “De acordo com as imagens, podemos afirmar que a quadrilha tinha informações privilegiadas. Trabalhamos em conjunto com outras unidades da polícia civil e militar”.

Quarteto

A polícia acredita que quatro homens participaram do roubo. Imagens de câmeras de segurança do banco mostram dois deles na área de autoatendimento, como se estivessem aguardando o gerente com o malote. Logo que o soldado Paulo Renato Morais Ribeiro, 41, aparece, os assaltantes vão até a frente do banco. Enquanto um dos bandidos tenta desarmá-lo, o outro atira duas vezes na cabeça do PM. O ex-agente penitenciário e segurança Emerson Teixeira de Faria, 40, tenta fugir é também é ferido. Os marginais fogem levando o dinheiro do gerente.

Informações sobre o paradeiro dos bandidos podem ser repassadas para o telefone 3218-6100. Não é necessário se identificar.

Família pode perder benefícios

A Polícia Militar informou que, caso fique comprovado que Paulo realizava atividade paralela de segurança, o chamado “bico”, sua família poderá perder alguns benefícios garantidos a policiais. O resultado da investigação, segundo a PM, deve sair em até 40 dias. O soldado foi velado e sepultado ontem no Cemitério Vertical, pois a Capela da Associação da Vila Militar está em reforma.

A PM informou ainda que a associação está dando todo o apoio e assistência à família do policial. “Independente das circunstâncias do fato, a corporação lamenta o ocorrido por se tratar de um irmão de farda que diariamente lutava para defender a população da criminalidade”, lamentou na segunda-feira o coronel Ademar Cunha Sobrinho, comandante do 1.º Comando Regional.