Identificado suspeito de matar executivo

Uma semana de investigação foi suficiente para que policiais de Rio Branco do Sul conseguissem identificar um dos suspeitos de ter assassinado no último dia 15 de junho o diretor-superintendente da Emprosul, João Ricardo Pinto Ferro, mais conhecido por “João Coró”. A vítima foi executada dentro do escritório da empresa com dois tiros no rosto.

De acordo com o superintendente da delegacia local, Clelio Polacchinni Filho, o suspeito – Daniel Batista de França, mais conhecido por “Docinho” – é evadido da Colônia Penal Agrícola onde cumpria pena por assalto e furto. Pelas informações, Daniel fugiu da CPA em 11 de março deste ano.

Os investigadores estiveram na casa onde Daniel estava residindo e lá conseguiram encontrar algumas provas que podem indicar sua participação na morte do diretor. “Apreendemos um par de tênis, uma jaqueta com marcas prováveis de sangue e também uma peruca. O solado do tênis bate com as marcas deixadas no local”, afirmou o policial. Todo o material aprendido deverá ser periciado. Outro dado que despertou curiosidade é que a residência investigada fica no Jardim Paraíso a 500 metros de distância da Emprosul, local do crime.

Assalto?

Para Clélio, a hipótese de latrocínio voltou a figurar como um dos prováveis motivos para a execução de “João Coró”. Conforme o superintendente, a vítima conhecia o suspeito. “Pode ter ocorrido uma tentativa de assalto e como o João poderia reconhecê-lo, ele o matou”, comentou o policial.

“Os dois se conheciam porque “João Coró” trabalhou como escrivão na delegacia e Daniel já teve algumas passagens por lá, ” contou Clélio.

A prisão preventiva do suspeito foi solicitada e Daniel ainda conta com um mandado de prisão pela fuga da CPA. A polícia está nas ruas tentando localizá-lo.

Morte

No final do expediente de sexta-feira, dia 15, um homem entrou no escritório da Emprosul, localizada no quilômetro 30 da PR-092. Depois de ser recebido por “João Coró” na sala do escritório, o indivíduo sacou de uma arma, provavelmente uma pistola 9 milímetros, e disparou por duas vezes contra o diretor. A vítima foi alvejada primeiramente no olho, enquanto estava em pé, e depois de caída recebeu outro disparo no queixo, segundo informações do delegado Bradock que compareceu no local do crime.

Testemunhas informaram apenas terem visto um vulto correndo pelo pátio da empresa. João foi encontrado morto e junto com ele estavam alguns de seus pertences como relógio e telefone celular, além de R$ 2.800. Um dos fatos que chamou a atenção da polícia foi a localização de um pequeno gravador guardado em um dos bolsos da vítima. Até o momento, o Instituto de Criminalística não revelou o teor da fita cassete, que foi apreendida para ser periciada.

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