Identificado quarteto que matou professora

Investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) identificaram os autores do latrocínio (roubo seguido de morte) da professora de música Heila Gilda Wall Epp, 60 anos, e elucidaram o caso. Ela havia sido seqüestrada por marginais na noite de sexta-feira, 21 de abril, em frente a residência dela no Jardim Social. O corpo foi localizado na Rua Rio Cubatão, Jardim Weissópolis, na manhã do dia seguinte. O carro da professora, o Santana Quantum placa BAB-0099, que havia sido levado durante a ação criminosa, foi abandonado no Jardim Holandês, em Piraquara.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, quatro indivíduos – um deles menor – participaram diretamente do crime e cometeram o latrocínio para trocar os objetos roubados por drogas. Estão sendo procurados Pedro das Neves, 23 anos; Sérgio Rodrigo da Silva, 20, o "Lacraia"; Hélio Vieira de Almeida, 24, e o menor, de 16 anos. Todos têm envolvimento com furtos e roubos, segundo o delegado, apesar de Pedro ser o único com antecedente criminal. Ele é evadido da Colônia Penal Agrícola (CPA), em Piraquara. Os demais têm passagens por furtos quando eram menores de idade.

Investigação

A polícia começou a desvendar o crime após a detenção de um menor na Delegacia do Adolescente e de duas mulheres, em Piraquara, que são amásias de dois participantes do latrocínio. A partir das informações obtidas foram intensificadas as diligências pela DFR, que indicaram que os procurados são usuários de drogas e vêm cometendo crimes de roubos e furtos contra residências e carros em Curitiba, com a finalidade de manter o vício. Foi isso que ocorreu no caso de Heila.

Pertences do carro dela, como estepe e extintor, e o violino da professora, com valor estimado em R$ 5 mil, foram levados pelos assaltantes e trocados por entorpecentes. O violino foi recuperado pelos policiais em poder de Laertes Martins dos Santos, que foi indiciado por receptação. Ele não assumiu ter comprado o objeto e disse que apenas estava o guardando para outras pessoas.

Prisão

Diante das evidências o delegado Edson Costa, que preside o inquérito, vai solicitar a prisão de todos os envolvidos no crime, inclusive das mulheres. "Elas sabiam do crime e deram guarida para os marginais", informou Recalcatti. As mulheres, após interrogadas, foram liberadas. Elas haviam sido detidas em Piraquara durante a averiguação de uma situação envolvendo drogas. 

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