Elizeu Otávio da Silva, 45 anos. Este é o nome do homem que foi encontrado morto próximo a um Gol sem nenhuma das rodas na manhã do dia 7 de maio na Rua João Micheletto, via de acesso ao Zoológico, no Boqueirão. Elizeu foi morto com um tiro na cabeça e até o momento o crime é um mistério para a polícia.
Familiares contaram ao delegado Fábio Amaro, da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que o homem era auxiliar de serviços gerais e fazia bicos esporádicos. “Ele morava no Boqueirão mesmo e usava drogas”, disse o delegado. Elizeu foi visto pela família um dia antes do crime e estava bem.
Uma das suspeitas da polícia é de que o crime seja totalmente relacionado às drogas. “O famoso acerto de contas, por causa do envolvimento ou de alguma dívida”, diz Fabio Amaro.
Apesar disso, os investigadores ainda não descartaram a possibilidade de outra motivação, por causa do carro que foi encontrado próximo ao corpo do homem.
Elizeu não tinha passagens pela polícia. Segundo o delegado, as investigações ainda não estabeleceram a vinculação entre o crime e o carro.
“A princípio, tratamos como dois casos separados, o homicídio e o furto do carro, mas de qualquer forma, já no dia em que tudo aconteceu, solicitamos ao Instituto de Identificação do Paraná a colheita de material digital para ver se havia alguma digital do homem no interior do veículo”, explicou.
O resultado da perícia ainda não saiu e, enquanto isso, a polícia investiga para tentar encontrar suspeitos para o crime do homicídio. “Até o momento, não temos nenhuma informação e precisamos, por isso reforço que precisamos de denúncias, mesmo que anônimas”. O disque-denúncia da DHPP é o 0800-6431-121.
