Na tarde do último sábado (21), policiais civis da Delegacia de Realeza tiveram trabalho para conter o ímpeto da população de Santa Izabel do Oeste que, revoltada com um crime bárbaro que vitimou uma criança de sete anos, tentou linchar um suspeito de estupro e assassinato. Cristiano Gonçalves, de 25 anos, foi preso em flagrante, depois que policiais militares localizaram o corpo da criança em uma mala, na casa do suspeito.

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De acordo com a polícia, Gonçalves confessou ter raptado e violentado a criança, antes de matá-la. O suspeito foi autuado pela prática dos crimes de estupro de vulnerável e homicídio triplamente qualificado. Se condenado, ele poderá pegar até 105 anos de prisão.

Segundo a polícia, na madrugada de sábado, o suspeito raptou a criança da casa da família, no bairro Alto da Colina, e a levou para a casa dele. Depois de violentá-la sexualmente, o acusado esganou o pescoço da criança, asfixiando-a com um travesseiro. Quando a criança já estava desfalecida, o agressor novamente a violentou. Por último, o suspeito colocou um saco plástico na cabeça da criança, sufocando-a até a morte e escondeu o corpo em uma mala de roupas.

Assim que foram notificadas do desaparecimento da criança, as polícias Civil e Militar foram acionadas e começaram as buscas. Pela manhã, Gonçalves foi até a residência da família da criança para buscar leite e saber como estava a situação. Segundo a polícia, o suspeito teria oferecido ajuda ao perceber que os familiares estavam procurando a menina.

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O corpo da vítima foi encontrado quando policiais militares faziam buscas na residência do suspeito. Ao ser interrogado, Gonçalves inicialmente negou a autoria do crime, mas, ao ser encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil ele confessou o crime, contando detalhes sobre a barbaridade que cometera. Aos policiais, ele contou que à noite iria enterrar o corpo para que a Polícia não pudesse ser descoberto.

Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), a criança teve hemorragia interna em razão da violência sexual, lesões pelo corpo, sinais de esganadura e asfixia.

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Segundo o Delegado que presidiu a investigação e esteve no local do crime, Matheus Araújo Laiola, “trata-se de um crime bárbaro que chocou toda a comunidade. A população queria linchar o criminoso. Tivemos que agir rápido para esclarecer o fato e dar uma resposta para a população”.