Três pessoas foram assassinadas no final de semana, no Cajuru. O último crime aconteceu na madrugada de domingo, na Rua Isauro Trinco, próximo à esquina com a Rua Niterói, na Vila Camargo. O catador de papel Hermes Aulfes, 38 anos, foi agredido a garrafadas e morreu escorado no portão de uma residência.
O investigador Magalhães, da Delegacia de Homicídios, informou que Hermes foi atacado no meio da rua, a cerca de 50 metros de onde tombou morto. “Há várias manchas de sangue indicando que ele foi cambaleando, na tentativa de buscar socorro, mas não aguentou e caiu em frente a uma casa”, relatou.
Vícios
Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime, mas familiares de Hermes contaram que ele era viciado em drogas e em bebidas alcoólicas, há cerca dez anos. Na noite de sábado, ele saiu de bicicleta e não voltou mais. Pela manhã, o corpo foi encontrado, mas ninguém soube dizer o que aconteceu.
“Há indícios de que ele foi agredido com garrafadas, por causa dos cacos de vidro próximo às manchas de sangue. Ele tinha um profundo corte no pescoço e escoriações nas costas”, disse Magalhães. De acordo com o policial, a bicicleta de Hermes sumiu, mas ainda não é possível afirmar se essa foi a causa do crime.
Balaços pra todo lado
Anderson Tozato |
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Antônio voltava para casa quando foi atingido por tiros na cabeça. |
Os outros dois assassinatos no Cajuru ocorreram no sábado. No início da madrugada, o servente Claudinei de Freitas Fagundes, 21 anos, foi atingido por um disparo na barriga, nas imediações do terminal da Vila Oficinas. O jovem foi colocado num caminhão azul e levado ao Hospital Cajuru, porém não resistiu e morreu poucas horas depois. Familiares não souberam dizer à polícia o que pode ter motivado o crime, nem sabem de quem é o veículo que prestou socorro ao jovem.
Ameaças
O segundo homicídio aconteceu por volta das 21h, na Rua Leodoro Ferreira de Castro, esquina com a Rua Liberato Evangelista do Prado, na Vila Camargo. O usuário de drogas Antônio Claumir Benitez, 36, levou dois tiros na cabeça e morreu na hora. Testemunhas contaram que ele voltava para casa, quando foi baleado. Ele já era ameaçado de morte e, há alguns dias, foi agredido com coronhadas.