Depois de levar um tiro no coração, o carregador André do Amaral, 22 anos, bateu o Gol que dirigia contra uma árvore e no muro de uma residência. O crime, seguido do acidente, ocorreu na Rua Assis Figueiredo, Parolin, no final da madrugada de sábado, por volta das 4h40. Mas foi pela manhã que os vizinhos encontraram o corpo e chamaram a polícia.

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Familiares contaram ao investigador Osmair, da Delegacia de Homicídios, que André não costumava ir trabalhar com o carro. Ele era carregador numa transportadora na CIC, de onde saia às 22h e voltava de ônibus. Mas como os amigos do emprego haviam combinado uma festa na noite de sexta-feira, ele usou o automóvel para ter como voltar de madrugada.

O carregador mora a poucas quadras de onde foi morto, mas esse não era o seu caminho habitual. Ele pode ter passado próximo da favela para dar carona a algum amigo.

A hipótese de latrocínio (roubo com morte), ainda não está sendo considerada, pois nada de muito valor foi levado. Apenas um porta-cds pode ter sumido do carro, mas há a possibilidade de ter sido levado por alguém que se aproveitou das duas horas em que o veículo ficou abandonado na rua, com André morto dentro.

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